Jefferson Kulig Fashion Show
São Paulo Fashion Week - SPFW - Verão 2011
São Paulo Fashion Week - SPFW - Verão 2011
Não é bem um retrocesso, mas, sim, uma estagnação. Com ideias fracas ereferências rasas, Jefferson Kullig perde um pouco da força que vinhacultivando nas últimas coleções. Agora, cita o filme “Transformers”, de MichaelBay, como ponto de partida para seu trabalho de sobreposição e construção tipocolagem. Assim, o desfile abre interessante, num bom mix de tecnológico comnatural, elaborado com rústico.
Primeiro em preto e branco, com algumas franjas, barras desfiadas, combinadascom telas metalizadas, silicone rosa, plástico floral e um bonito materialvazado. As cores vão surgindo nas estampas de aves, primeiro escondidas porespécie de túnica ou capa em rede colorida, até tomarem conta da peça porcompleto. Looks monocromáticos em tonalidades acesas também entram em cena,seguidos por uma espécie de motivo caleidoscópico-futurista.
Formas simples, ombros arredondados estruturalmente, e tecidos quasesempre texturizados falam de uma simplicidade possível para consumidoras damarca. Calças retas, com camisetas soltinhas, vestidos em tecido matelassado,emborrachado ou com pequenos furinhos conjugam bem a veia experimental deJefferson, com as necessidades comerciais. Quando o estilista abusa dossintéticos, porém, o efeito final desanda um pouco. Caimento e acabamento nemsempre mostram-se bem resolvidos com alguns dos materiais escolhidos.
Porém, o problema maior fica para o final. Uma série de looks em tecidosencorpados, estampas com bandeiras do Brasil em tons lavados, surgem comohomenagem a Copa do Mundo. Forçado e totalmente fora do lugar, podiam terficado fora da edição do desfile. As aves típicas, os fios e canutilhoscoloridos e o plástico verde sobre o motivo caleidoscópico já davam conta dessavontade patriota.
Estilo: Jefferson Kullig
Diretor de desfile: Claudio Santana
Coordenação de Backtstage eProdução: Edge Schaydegger
Beleza: Marcelo Gomes
Fotos:Agência Fotosite
Primeiro em preto e branco, com algumas franjas, barras desfiadas, combinadascom telas metalizadas, silicone rosa, plástico floral e um bonito materialvazado. As cores vão surgindo nas estampas de aves, primeiro escondidas porespécie de túnica ou capa em rede colorida, até tomarem conta da peça porcompleto. Looks monocromáticos em tonalidades acesas também entram em cena,seguidos por uma espécie de motivo caleidoscópico-futurista.
Formas simples, ombros arredondados estruturalmente, e tecidos quasesempre texturizados falam de uma simplicidade possível para consumidoras damarca. Calças retas, com camisetas soltinhas, vestidos em tecido matelassado,emborrachado ou com pequenos furinhos conjugam bem a veia experimental deJefferson, com as necessidades comerciais. Quando o estilista abusa dossintéticos, porém, o efeito final desanda um pouco. Caimento e acabamento nemsempre mostram-se bem resolvidos com alguns dos materiais escolhidos.
Porém, o problema maior fica para o final. Uma série de looks em tecidosencorpados, estampas com bandeiras do Brasil em tons lavados, surgem comohomenagem a Copa do Mundo. Forçado e totalmente fora do lugar, podiam terficado fora da edição do desfile. As aves típicas, os fios e canutilhoscoloridos e o plástico verde sobre o motivo caleidoscópico já davam conta dessavontade patriota.
Estilo: Jefferson Kullig
Diretor de desfile: Claudio Santana
Coordenação de Backtstage eProdução: Edge Schaydegger
Beleza: Marcelo Gomes
Fotos:Agência Fotosite